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Tipo: Dissertação
Título: Cuidando da criança com câncer representações sociais de enfermeiras(os)
Autor(es): Jesuíno, Paula Aparecida Soriano de Souza
Autor(es): Jesuíno, Paula Aparecida Soriano de Souza
Abstract: Esse estudo é exploratório, descritivo e de caráter qualitativo, o qual teve como objeto as representações sociais de enfermeiros sobre o cuidar de crianças com câncer cujo objetivo foi conhecer as representações sociais de enfermeiros sobre o cuidar de crianças com câncer. Como objetivos específicos foram traçados os seguinte: identificar o significado da criança com câncer para o enfermeiro, descrever o siguinificado do cuidar da criança com câncer para o enfermeiro e identificar os fatores que interferem no cuidar da criança com câncer. O estudo foi realizado em uma Instiuição Filantrópica do interior da Bahia, na cidade de Itabuna. Essa Instituição é referência no atendimento do câncer em geral e possui uma unidade, de cinco leitos, destinada ao internamento de crianças com câncer. Para o desenvolvimento desse estudo, utilizou-se o referencial teórico das Representações Sociais. Os sujeitos foram constituídos por Enfermeiros que prestam assistência na referida unidade. A coleta de dados foi realizada através de entrevista semi-estruturada, com quatro questões norteadoras, posteriormente agrupadas e analisadas segundo o referencial teórico. Com base na análise temática foram construídas cinco categorias: sentimentos despertados no cuidar da criança com câncer, comportamento dos enfermeiros frente à criança com câncer, significado do cuidar da criança com câncer, percepção do enfermeiro sobre a criança com câncer e fatores que interferem no cuidar da criança com câncer. O estudo permitiu concluir que os sentimentos mais aflorados no cuidar da criança com câncer são sentimentos negativos como: tristeza, angústia, impotência, dentre outros. A maior parte dos enfermeiros não acreditam no sucesso do tratamento. Chamou atenção o fato de os enfermeiros que játinham filhos enxergar nas crianças o próprio filho e por isso afastarem-se das mesmas por medo do apego e do sofrimento. Além disso sofriam junto com os pais se colocando no lugar dos mesmos, demonstrando forte empatia. Em contrapartida, aquelas que não eram mães sofriam por se sentirem impotentes diante da deonça. Concluiu-se, também, que para o enfermeiro a criança com câncer não tem expectativas de vida, pois a criança evolui para óbito, o que os fazem considerar o seu cuidar apenas um paliativo. Foram listados alguns fatores positivos como o compromisso profissional e a participação do grupo de apoio à criança com câncer como adjuvante no cuidar, e como fatores negativos a falta de preparo técnico e emocional.
Palavras-chave: Saúde da Criança;
Câncer Infantil;
Representações Sociais.
URI: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11515
Data do documento: 29-Mai-2013
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