Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38071
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorSoeiro, Bárbara Santos-
dc.date.accessioned2023-10-17T15:39:49Z-
dc.date.available2023-10-17T15:39:49Z-
dc.date.issued2021-06-29-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/38071-
dc.description.abstractIt is in an unstable scenario, where the circus arena and the circus lights look more like a nightmare, that the narrative of Por que a criança cozinha na polenta (2004), written by Romanian artist and poet Aglaja Veteranyi, is set. In it, a family of circus performers travels through Central Europe, like nomads, fleeing the dictatorial regime of Nicolae Ceaușescu in Romania. The narrator, a little girl, gives voice to her childhood fears and fantasies, while discovering that growing up is also about dealing with what is hostile, decadent, and disturbing around her. The circus, where the protagonist lives, is not a place of dazzle, mockery, and fun – an image to which we have become accustomed, through representations so strongly perpetuated in our imagination – but as a chaotic space of permanent threat and horror, in the limits of which the child creates survival strategies, rebuilding, through imagination, an individual refuge. In this work, we seek to provoke readings in order to understand how the circus and nomadic experience activate childhood in Por que a criança cozinha na polenta. Using the notions of “deviation”, “margin” and “frontiers”, present in both thematic and formal aspects of the poetics of Aglaja Veteranyi, the dissertation will follow the routes of the Deleuzian cartographic model, in the exercise of a becoming-childhood – which is effective to the extent that it connects the particularities and potentialities of being a child to the condition of an artist at the margins and foreigner.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahiapt_BR
dc.rightsCC0 1.0 Universal*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/*
dc.subjectLiteratura romena - História e críticapt_BR
dc.subjectLiteratura em língua lalemã - História e críticapt_BR
dc.subjectVeteranyi, Aglaja, 1962-2002 - Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subjectVeterahyi, Aglja, Porque a criança cozinha na polentapt_BR
dc.subjectInfância na literaturapt_BR
dc.subject.otherChildhoodpt_BR
dc.subject.otherMinor Literaturept_BR
dc.titleA estrangeiridade da infancia em Por que a criança cozinha na polenta, de Aglaja Veteranyipt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Letras e Lingüística (PPGLL até 2010) pt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESpt_BR
dc.contributor.advisor1Santos, Mônica de Menezes-
dc.contributor.referee1Bines, Rosana Kohl-
dc.contributor.referee2da Costa, Júlia Morena Silva-
dc.contributor.referee3Santos, Mônica de Menezes-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4759365498143873pt_BR
dc.description.resumoÉ num cenário instável, onde o picadeiro e as luzes do circo mais parecem um pesadelo, que se ambienta a narrativa de Por que a criança cozinha na polenta (2004), escrita pela artista e poeta romena Aglaja Veteranyi. Nela, uma família de artistas circenses percorre a Europa Central, tal como nômades, fugindo do regime ditatorial de Nicolae Ceaușescu, na Romênia. A narradora, uma menina, dá voz aos seus medos e fantasias infantis, enquanto descobre que crescer é também lidar com o que há de hostil, decadente e perturbador à sua volta. O circo, onde vive a protagonista, apresenta-se não como local de deslumbramento, zombarias e diversão – imagem a qual nos habituamos, através das representações tão fortemente perpetuadas em nosso imaginário –, mas enquanto caótico espaço de permanente ameaça e horror, nos limites do qual a criança cria estratégias de sobrevivência, reconstruindo, pelas vias da imaginação, um refúgio individual. No presente trabalho, busca-se provocar leituras de modo a entender como a experiência circense e nômade ativam a infância em Por que a criança cozinha na polenta. Acionando as noções de “desvio”, “margem” e “fronteira”, presentes nos aspectos tanto temáticos quanto formais da poética de Aglaja Veteranyi, a dissertação seguirá pelas rotas do modelo cartográfico deleuziano, no exercício de um devir-infância – o qual se efetiva na medida em que liga as particularidades e potencialidades do ser criança à condição de artista à margem e estrangeiro.pt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.type.degreeMestrado Acadêmicopt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGLITCULT)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dissertação_de_mestrado_Bárbara_Soeiro.pdf1,57 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons