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dc.contributor.advisorBellini, Ligia-
dc.contributor.authorCosta, Iraneidson Santos-
dc.creatorCosta, Iraneidson Santos-
dc.date.accessioned2013-05-24T11:42:44Z-
dc.date.available2013-05-24T11:42:44Z-
dc.date.issued2007-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11258-
dc.description.abstractEssa Tese tem por objetivo analisar a relação entre os intelectuais religiosos e as classes exploradas no Brasil dos últimos dez anos da ditadura militar, período que uns chamam de “abertura”, outros de “distensão”, e que, de um modo ou de outro, marcaria decisivamente os rumos trilhados pelo país na democracia que hoje experimentamos. Os intelectuais religiosos em questão são jesuítas, mais especificamente aqueles integrantes de um grupo autodenominado Pastoral Popular (PaPo), muito ativo ao longo destes anos. A investigação se defronta com uma rica encruzilhada: (1) da história social brasileira, com o esgotamento de um ciclo econômico (pós-1973) e o início de uma distensão (ou abertura) política (a partir de 1974); (2) da trajetória das Igrejas brasileiras, mais especificamente da Igreja Católica, rompendo sua aliança histórica com as classes dominantes e assumindo pela primeira vez uma posição explícita e corajosa em favor das classes exploradas, (3) do percurso da Companhia de Jesus a partir de meados da década de 1970, particularmente após sua Congregação Geral XXXII (1974-1975), quando redefiniu (ou atualizou), através do Decreto 4, sua missão através do “Serviço da Fé e Promoção da Justiça”. Já a baliza final adotada permite perceber dois momentos destas distintas conjunturas: a Companhia de Jesus antes e depois do generalato do Padre Pedro Arrupe y Gondra (afastado da direção da Ordem desde 1981, por conta de uma trombose cerebral), a Igreja Católica antes e durante o papado de João Paulo II (eleito em 1978), a transição brasileira antes e depois da chamada redemocratização, com a Lei da Anistia (1979), a reorganização partidária (em especial, a fundação do Partido dos Trabalhadores, em 1980) e a estruturação das centrais sindicais. Eis, portanto, a que nos propomos: investigar a ação concreta de um grupo específico de Pastoral Popular, indagando de que maneira estes intelectuais religiosos se relacionam com as classes populares em seus diversos espaços, que tradução fazem das matrizes culturais existentes, como se posicionam diante dos possíveis projetos coletivos aí gestados.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherPrograma de Pós- Graduação em História da UFBApt_BR
dc.subjectJesuítaspt_BR
dc.subjectClasses exploradaspt_BR
dc.subjectIgreja popularpt_BR
dc.subjectMarxismopt_BR
dc.subjectDitadura militarpt_BR
dc.subjectExplored classespt_BR
dc.subjectMilitary dictatorshippt_BR
dc.subjectMarxismpt_BR
dc.subjectPopular churchpt_BR
dc.subjectJesuitspt_BR
dc.titleQue papo é esse?: intelectuais religiosos e classes exploradas no Brasil , (1974-1985)pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
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