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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSilveira, Renato da-
dc.contributor.authorAlmeida Junior, Armando Ferreira de-
dc.creatorAlmeida Junior, Armando Ferreira de-
dc.date.accessioned2013-05-10T16:48:22Z-
dc.date.available2013-05-10T16:48:22Z-
dc.date.issued2010-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10805-
dc.description178f.pt_BR
dc.description.abstractEsta tese busca estudar a relação entre o anti-racismo que surge com a criação do bloco afro Ilê Aiyê e o contexto político cultural do Ocidente na época. Costuma-se localizar a origem de muitos movimentos sociais contemporâneos no final dos anos 60. Naqueles anos, no Ocidente mais urbanizado e mais midiaticamente conectado, a cultura invade a política, levando para esse território questões de gênero, sexo, de liberdades individuais, ambientais e de raça, entre outras. Questões que não se resovem sem uma atitude que vá alem da luta de classes e das questões econômicas. Na primeira metade dos anos 70, assiste-se na Bahia, com o surgimento do Ilê Aiyê, ao nascimento de uma ação anti-racista marcada por identidades construídas com base em princípios e valores postos em evidência a partir da contracultura e inspirados, sobretudo, pela noção norte-americana do black is beautiful e do Black Power, embalados pelo soul music e dentro do espírito libertário daqueles anos. Os jovens que levaram o Ilê para a rua - em plena época da ditadura militar brasileira - ressignificaram a negritude contemporânea em Salvador e seu Recôncavo, e atigiram uma base central do recismo: desmontaram, como nunca, o conceito eurocêntrico de beleza. Este foi o grande diferencial do Ilê Aiyê no compo da política. A nova estética, proposta por ele, atinge frontalmente os fundamentos do racismo institucionalizado, atributo culturalmente construído e também internalizado pelo negromestiço. Sua eficácia está no foco: o Ilê atua sobre o campo da negociação simbólica, onde os valores são sedimentados e onde se determina o lugar que ocupamos no mundo. Para entender-se melhor esta questão, alem dos estudos multidisciplinares que o assunto exige, buscou-se reconstruir um pouco da trama sociocultural e do contexto em que se enredavam os atores do processo antes deles colocarem, literalmente, o bloco na rua.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da UFBApt_BR
dc.subjectIlê Aiyêpt_BR
dc.subjectContraculturapt_BR
dc.subjectReafricanizaçãopt_BR
dc.subjectAnti-racismopt_BR
dc.subjectNegritudept_BR
dc.subjectCounterculturept_BR
dc.subjectReafricanizationpt_BR
dc.subjectAnti-racismpt_BR
dc.subjectBlacknesspt_BR
dc.titleA contracultura e a política que o Ylê Aiyê inaugura: relações de poder na contemporaneipt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
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