Skip navigation
Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40485
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso de Mestrado Profissional (PRODAN)
Título: Direção Múltipla Virtual (DMV): dispositivo de composição em dança interativa e processual
Autor(es): Alves, Daniela
Primeiro Orientador: Misi, Mirella de Medeiros
metadata.dc.contributor.referee1: Misi, Mirella de Medeiros
metadata.dc.contributor.referee2: Nogueira, Isabelle Cordeiro
metadata.dc.contributor.referee3: Bastos, Dorotea Souza
Resumo: O objeto desta pesquisa é a investigação e criação de um dispositivo para processo de criação artística em Dança, o DMV (direção múltipla virtual), dispositivo digital de composição colaborativa e interativa em Dança processual. Concebido por mim, artista da Dança de Florianópolis/SC, o DMV tem o intuito de desenvolver novas corporeidades e dramaturgias em Dança partindo do corpo e suas subjetividades, em um contexto de pouca aderência do público em geral aos trabalhos de Dança Contemporânea. O funcionamento do DMV ocorre com a colaboração de pessoas dispostas a atuarem no processo criativo, a partir da exposição de minha Dança em forma de videoexperimentos, postados em redes sociais digitais, perguntando, a respeito dos vídeos, a quem quiser responder: o que você vê?; o que você sente?; para onde devo ir? O processo criativo tem ainda o objetivo de ampliar a discussão a respeito do corpo na contemporaneidade, especificamente o corpo de mulher, que é o corpo presente na cena. A interatividade é o ponto-chave do trabalho, já que a obra se realiza no ato em que as pessoas colaboradoras colocam em palavras aquilo que foi visto, configurando o DMV como uma obra-dispositivo: uma obra que se faz no fazer, que se realiza como obra já no processo de feitura, e não apenas quando atinge uma forma que satisfaça o formato de obra acabada. O DMV é, portanto, uma proposta de arte relacional (Bourriaud, 2009), que dialoga com o conceito de obra aberta, de Umberto Eco (1968) e com a lógica de forma formante e forma formada, de Luigi Pareyson (1997). Trata-se de uma pesquisa guiada-pela-prática (Haseman, 2015) e autobiográfica, em que a performance solo é possibilidade de produção de um corpo político, relacional, atravessado pela memória pessoal, quando é também memória coletiva. O trabalho apresenta reflexões acerca dos comentários das colaboradoras sobre os seis videoexperimentos produzidos ao longo desta fase da pesquisa e das diversas questões que atravessam o percurso criativo.
Abstract: The object of this research is the investigation and creation of a device for the artistic creation process in Dance, the DMV device (virtual multiple direction), a digital device for collaborative and interactive composition in procedural Dance, designed by me, a Dance artist from Florianópolis/SC/Brazil, with the aim of developing new corporeities and dramaturgies in Dance starting from body and its subjectivities, in a context of little adherence by the general public to Contemporary Dance works. The functioning of the DMV occurs with the collaboration of people willing to act in the creative process, based on the exhibition of my Dance in the form of video experiments, posted on digital social networks, asking, about the videos, anyone who wants to answer: “what do you see?”; “what do you feel?”; “where should I go?”. The creative process also aims to expand the discussion about the body in contemporary times, specifically the woman's body, which is the body present in the scene. Interactivity is the key point of the work, since the work is carried out in the act in which the collaborators put into words what was seen, configuring the DMV as a work-device: a work that is made in doing, that is performs as a work already in the making process, and not just when it reaches a form that satisfies the format of a finished work. The DMV is, therefore, a relational art proposal (Bourriaud, 2009), which dialogues with the concept of open work, by Umberto Eco (1962) and with the logic of forming form and formed form, by Luigi Pareyson (1984). This is an autobiographical and practice-guided-research (Haseman, 2015), in which solo performance is the possibility of producing a political and relational body, crossed by personal memory, when it is also collective memory. The work presents reflections on the collaborators' comments on the six video experiments produced throughout this phase of the research and the various issues that cross the creative path.
Palavras-chave: Criação colaborativa
Dispositivo de composição
Dança digital
Interatividade
CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::DANCA
Idioma: por
País: Brasil
Editora / Evento / Instituição: Universidade Federal da Bahia
Sigla da Instituição: UFBA
metadata.dc.publisher.department: Escola de Dança
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós Graduação Profissional em Dança (PRODAN)
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40485
Data do documento: 28-Nov-2023
Aparece nas coleções:Trabalho de Conclusão de Curso (PRODAN)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Produtos Artísticos.pdfLinks de produções artísticas35,69 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Direção múltipla virtual (DMV)_dispositivo de composição em Dança interativa e processual.pdfTrabalho de Conclusão de Curso56,72 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.