Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/30488
Tipo: Dissertação
Título: Raperas sudacas: a poética amefricana e mestiza sapatão na América Latina
Autor(es): Silva, Ariana Mara da
Autor(es): Silva, Ariana Mara da
Abstract: A dissertação Raperas Sudacas: a poética amefricana e mestiza sapatão na América Latina é uma paralaxe sobre a história do Hip Hop, pois apresenta uma mudança no ângulo de visão e informa como as sapatão amefricanas e mestizas produzem arte e resistência em um movimento tido como masculinista e machista. Essa paralaxe foi construída com aportes da decolonialidade e da interseccionalidade, práticas teóricas que colocam a questão racial como eixo central de seus estudos a partir das experiências vividas por povos da diáspora africana, povos nativos latino-americanos e pessoas racializadas como um todo. Ainda assim, é a partir dos conhecimentos produzidos pelas raperas sapatão amefricanas e mestizas Rebeca Lane, Krudas Cubensi, Luana Hansen, Dory de Oliveira e Annie Ganzala, transmitidos oral e visualmente, que essa construção foi executada, fundamentada no exercício diário de interação com as raperas e seus discursos artivistas por meio da virtualidade. Por isso, apresento aqui debates tanto sobre a etnomusicologia, um estudo da música dentro do seu contexto cultural, nesse caso a sociedade latino-americana do século XXI utilizadora das redes sociais, quanto sobre a etnografia virtual, método de pesquisa que problematiza o uso da internet para a realização de uma etnografia no virtual, do virtual e por meio do virtual. Diante dessas concepções cabe destacar esse trabalho enquanto parte de uma cartografia sonora e social que vem sendo construída por etnomusicóloga(o)s e autora(e)s decoloniais e interseccionais latino-americana(os) e, assim como outras pesquisas dessas áreas, surge para gerar tensionamentos nos movimentos feministas hegemônicos e também no movimento Hip Hop.
The dissertation Raperas Sudacas: the poetic amefrican and mestiza dyke in Latin America is a parallax on the history of Hip Hop, as it presents a change in the angle of vision and informs how the amefrican and mestiza dykes produce art and resistance in a movement considered as masculinist and sexist. This parallax was constructed with contributions of decoloniality and intersectionality, theoretical practices that put the race question as the central axis of their studies from the experiences lived by African diaspora peoples, native Latin American peoples and racialized people as a whole. Nevertheless, it is from the knowledge produced by the amefricans and mestizas rappers Rebeca Lane, Krudas Cubensi, Luana Hansen, Dory de Oliveira and Annie Ganzala, transmitted orally and visually, that this construction was executed, based on the daily exercise of interaction with the raperas and their artivist discourses through virtuality. For this reason, I present here debates on ethnomusicology, a study of music within its cultural context, in this case the 21st century Latin American society that uses social networks, and on virtual ethnography, a research method that problematizes the use of internet for the realization of an ethnography in the virtual, the virtual and through the virtual. In view of these conceptions, it is important to highlight this work as part of a sonographic and social cartography that has been constructed by ethnomusicologists, decolonials and intersectionals Latin American authors and, like other researches of these areas, arises to generate tensions in the hegemonic feminist movements and also in the Hip Hop movement.
La disertación Raperas Sudacas: a poética amefricana e mestiza sapatão na América Latina es una paralaje sobre la historia del Hip Hop, pues presenta un cambio en el ángulo de visión e informa cómo las tortilleras amefricanas y mestizas producen arte y resistencia en un movimiento tenido como masculinista y machista. Esta paralaje fue construida con aportes de la decolonialidad y de la interseccionalidad, prácticas teóricas que plantean la cuestión racial como eje central de sus estudios a partir de las experiencias vividas por pueblos de la diáspora africana, pueblos nativos latinoamericanos y personas racializadas como un todo. Todavía así, es a partir de los conocimientos producidos por las raperas tortilleras amefricanas y mestizas Rebeca Lane, Kruda Cubensi, Luana Hansen, Dory de Oliveira y Annie Ganzala, transmitidos oral y visualmente, que esa construcción fue ejecutada, fundamentada en el ejercicio diario de interacción con las raperas y sus discursos artivistas por medio de la virtualidad. Por eso, presento aquí debates tanto sobre la etnomusicología, un estudio de la música dentro de su contexto cultural, en ese caso la sociedad latinoamericana del siglo XXI usuaria de las redes sociales, como sobre la etnografía virtual, método de investigación que problematiza el uso de la internet para la realización de una etnografía en lo virtual, de lo virtual y por medio virtual. En el marco de esta concepción cabe destacar este trabajo como parte de una cartografía sonora y social que viene siendo construida por etnomusicóloga(o)s y autora(e)s decoloniales e interseccionales latinoamericana(o)s y, al igual que otras investigaciones de esas áreas, surge para generar tensiones en los movimientos feministas hegemónicos y también en el movimiento Hip Hop.
Palavras-chave: Decolonialidade
Sapatão
Etnomusicologia
Raça
Etnografia virtual
América Latina
CNPq: Estudos Interdisciplinares Sobre Mulheres, Gênero e Feminismo
País: Brasil
Sigla da Instituição: PPGNEIM/UFBA
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares Sobre Mulheres, Gênero e Feminismo
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30488
Data do documento: 30-Ago-2019
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGNEIM)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Trabalho final com ficha catalográfica.pdf4,64 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.