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Tipo: Dissertação
Título: Avaliação da atividade antimicrobiana do óleo essencial de alecrim (Rosmarinus officinalis L.) frente a bactérias isoladas de alimentos : estudos in vitro e em matriz alimentícia
Autor(es): Ribeiro, Daniele Silva
Autor(es): Ribeiro, Daniele Silva
Abstract: Historicamente os óleos essenciais têm sido largamente empregados em alimentos como condimento, todavia, devido ao seu potencial antimicrobiano, atualmente o seu uso é direcionado também no controle de bactérias associadas a doenças veiculadas por alimentos (DVA). A presente pesquisa teve como objetivo avaliar a atividade antimicrobiana do óleo essencial de alecrim frente a bactérias isoladas de alimentos, realizando estudos in vitro e em matriz alimentícia. No primeiro momento, para o estudo in vitro, o óleo essencial de alecrim (OEA) foi analisado quimicamente, avaliado quanto a sua atividade antimicrobiana frente às cepas de E.coli, Salmonella spp. e Staphylococcus coagulase positiva e avaliado seu efeito sinérgico, quando associado a fármacos, frente às cepas que apresentaram resistência. Como resultado, os constituintes majoritários encontrados no óleo foram o α-pineno (19,8%), β-mirceno (24,2%), 1,8 cineol (22,2%) e verbenona (9,3%). A concentração inibitória mínima (CIM) do óleo essencial obtida para a maioria das cepas foi de 20%(v/v) e, somente, para uma cepa de Salmonella a CIM foi de 40%(v/v). Das sete cepas avaliadas, quatro (E.coli – MOA51, EC16 e Salmonella – MOA25, SAL16) apresentaram resistência a um ou mais fármacos. Estas foram submetidas à avaliação do efeito sinérgico - associação do OEA com antibióticos. De maneira geral, foi observado efeito sinérgico para 58% dos ensaios, efeito antagônico em 16% e efeito indiferente em 26%. Na segunda parte da pesquisa, foi avaliada a ação antimicrobiana do OEA no controle da cepa de E.coli (EC16) inoculada em queijo do tipo coalho. O OEA foi inoculado na sua concentração inibitória mínima juntamente com a cepa EC16, em suspensão, na concentração de 105UFC/mL. Em seguida, a amostra foi porcionada, refrigerada e analisada durante sete dias através da contagem de E.coli. O mesmo procedimento foi realizado para uma amostra Controle sem adição do OEA. Nas primeiras 24h de armazenamento houve uma redução de 2,3 ciclos logarítmicos na amostra contendo OEA. Esta redução manteve-se, praticamente, estável até o final do experimento. Diante dos resultados, conclui-se que o óleo essencial de alecrim é uma alternativa promissora no controle de bactérias associadas às DVA. Todavia, estudos futuros são necessários para melhor elucidar os impactos organolépticos que o OEA poderá ter nos alimentos, bem como a sua eficácia associado a antibióticos convencionais em estudos in vivo.
Palavras-chave: Bactérias
Alimentos
Conservação
Óleo essencial de alecrim
Estudo In vitro
Análise
URI: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/8725
Data do documento: 1-Mar-2013
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