Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/12839
Tipo: Artigo de Periódico
Título: Aborto no Brasil: um enfoque demográfico
Título(s) alternativo(s): Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
Autor(es): Cecatti, José Guilherme
Guerra, Gláucia Virgínia de Queiroz Lins
Sousa, Maria Helena de
Menezes, Greice Maria de Souza
Autor(es): Cecatti, José Guilherme
Guerra, Gláucia Virgínia de Queiroz Lins
Sousa, Maria Helena de
Menezes, Greice Maria de Souza
Abstract: OBJETIVO: avaliar a prevalência referida de abortamento espontâneo e induzido, em uma amostra de mulheres brasileiras entrevistadas na Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde (PNDS), de 1996. MÉTODOS: análise secundária do banco de dados da PNDS de 1996 no Brasil, com informações de entrevistas com uma amostra representativa de 12.612 mulheres sobre sua vida reprodutiva, abordando a prevalência do abortamento espontâneo e induzido nos últimos cinco anos e os fatores associados para as diversas regiões e o total do país. O plano de amostragem foi implementado com uma estratégia de seleção em dois estágios, um para domicílios e outro para as mulheres. Estimou-se a prevalência de abortamento espontâneo e induzido no Brasil e regiões, e as características sociodemográficas das mulheres foram analisadas em função da experiência de aborto. Um modelo de análise de regressão multinomial foi utilizado para identificar os fatores independentemente associados com os dois tipos de aborto, relatando-se seu OR e respectivo IC95%. RESULTADOS: a prevalência do relato de aborto espontâneo foi de 14% e de induzido, 2,4% para todo o Brasil. O estado com maior prevalência de aborto induzido foi o Rio de Janeiro com 6,5%, seguido pela região Nordeste, com 3,1%. Os locais com menor prevalência foram o estado de São Paulo e a região Sul. Tanto para o aborto espontâneo como para o induzido, a prevalência aumenta com a idade da mulher. Ser da região urbana (OR=1,5; IC95%=1,0-2,3), ter tido mais de um filho vivo (OR=2,2; IC95%=1,5-3,2), e não ser de cor/raça branca (OR=1,4; IC95%=1,0-1,8) foram os principais fatores de risco para o aborto induzido. CONCLUSÕES: os fatores de risco não-modificáveis para abortamento induzido identificados neste estudo apontam para a necessidade de ações educativas e anticonceptivas priorizadas para esses grupos demográficos específicos.
Palavras-chave: Aborto/epidemiologia
Aborto induzido/epidemiologia
Aborto espontâneo/epidemiologia
Morbidade
Dados demográficos
Brasil
URI: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/12839
Data do documento: 2010
Aparece nas coleções:Artigo Publicado em Periódico Nacional (ISC)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
0100-72032010000300002.pdf160,8 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.