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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorTaffarel, Celi Nelza Zulke-
dc.contributor.authorSantos, Cláudio Eduardo Felix dos-
dc.creatorSantos, Cláudio Eduardo Felix dos-
dc.date.accessioned2013-03-21T18:34:01Z-
dc.date.available2013-03-21T18:34:01Z-
dc.date.issued2011-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/9059-
dc.description268 f.pt_BR
dc.description.abstractO objeto desta pesquisa refere-se às pedagogias escolanovistas/relativistas que subsidiam as proposições hegemônicas das políticas oficiais de formação de professores no Brasil e a sua relação com os projetos do curso de Licenciatura em Educação do Campo. O objetivo central diz respeito à análise crítica dos fundamentos epistemológicos e pedagógicos da Licenciatura em Educação do Campo, em especial a sua proposição de formação para a docência multidisciplinar por área do conhecimento, tomando por base a categoria da universalidade e o princípio da apropriação do conhecimento científico na perspectiva marxista. A hipótese do estudo é a de que a Licenciatura em Educação do Campo entra em contradição com seu enraizamento nas lutas da classe trabalhadora ao adotar fundamentos teóricos oriundos do escolanovismo e do relativismo epistemológico e cultural que se constituíram em suportes para as reformas da formação de professores levadas a cabo desde os anos 1990 pelas políticas neoliberais. A investigação, com referência no materialismo histórico-dialético, me conduziu à elaboração das seguintes teses: 1. As formulações hegemônicas em educação sintetizadas no lema “aprender a aprender”, divulgadas pela ONU/UNESCO/UNICEF e Banco Mundial, têm transpassado os círculos intelectuais do pensamento pedagógico de esquerda com o discurso sedutor da educação para a diversidade, a cotidianidade, os saberes espontâneos e locais em detrimento da máxima apropriação do conhecimento pelas camadas subalternas da sociedade. Os projetos da Licenciatura em Educação do Campo têm incorporado esses princípios e orientado a formação de professores, em termos de fundamentação teórico-metodológica, àquele ideário. Diante dessa afirmação, impõem-se como necessidade a crítica rigorosa a esse ideários, articulada à construção de proposições superadoras na formação dos educadores no campo ou cidade. 2. A categoria da “universalidade”, na perspectiva do Marxismo e das formulações da Pedagogia Histórico-Crítica, apresenta-se como resposta diametralmente oposta às proposições escolanovistas/relativistas e um vigoroso suporte na luta contra o esvaziamento da formação do educador. Desta feita, a defesa de uma formação de professores que valorize a transmissão/apropriação do conhecimento em suas formas mais ricas e universais na educação escolar é essencial para o desenvolvimento dos indivíduos singulares, assim como para o avanço da organização das lutas da classe trabalhadora em direção à possível emancipação da humanidade.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectFormação de professorespt_BR
dc.subjectLicenciatura em Educação do Campopt_BR
dc.subjectEducação ruralpt_BR
dc.subjectEscola novapt_BR
dc.subjectMarxismopt_BR
dc.subjectPedagogia críticapt_BR
dc.titleRelativismo e escolanovismo na formação do educador: uma análise histórico-crítica da licenciatura em educação do campopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
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