Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39223
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorLepikson, João Augusto Pessoa-
dc.date.accessioned2024-03-21T15:51:26Z-
dc.date.available2024-03-21-
dc.date.available2024-03-21T15:51:26Z-
dc.date.issued2023-02-28-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/39223-
dc.description.abstractThis is theoretical research that, founded on historical materialism, aims to present the mechanisms of the "iron law of capitalist hierarchy" in a long-term perspective to, then, locate the limits of the development of peripheral countries. Starting from Marx's theory of value, intends to evidence that the world capitalist system is organized by the great imperialist powers to ensure the capture of value generated in the peripheral countries throughout the cycles of accumulation. The result of this is that peripheral countries do not find the means to overcome underdevelopment. In other words, the rigidity of the systemic hierarchy is proof of the imperialist capacity to organize the generation-appropriation vector of global value. In this sense, the Chinese rise appears as a "historical laboratory" that, by difference, illuminates the fundamental mechanism of the reproduction of backwardness and dependence: the structural sub-sovereignty of the peripheral countries. To achieve its main objective, the work is set by two great objectives that are articulated sequentially: first, the dialectic of accumulation is presented as a movement that imposes itself on the imperialist organization and, in the sequence, It presents the reaction of the great powers to the concrete conditions of this movement, that is, imperialism is discussed as the conduction-organization of the world system by the great powers in response to the materiality of the contradictory processualism of accumulation presented initially. To follow the theoretical-methodological path, the following specific objectives were established: to highlight the territorialized character of value generation and the geographical flexibility of appropriation; to show that States act to make adjustments necessary to overcome the crises of overaccumulation in accordance with their positions in the global processes of accumulation; to demonstrate that the restriction on the ability of backward countries to exercise their sovereignty is a "natural" consequence of the movement of capital and a fundamental foundation of imperialist organization; to present imperialism as "conduct in response": conducting-organizing the world system in response to the concreteness of the contradictory dynamics of accumulation; presenting dependence as the materialization of imperialist organization; demonstrating that Chinese reforms are initiated at a convenient time for capital (crisis of overaccumulation) and that the country avoids the installation of some variant of dependent capitalism because it maintains in its social formation an element foreign to the reproductive metabolism of world capitalism, namely: ample capacity of exercising sovereignty by a country with relatively backward productive forces. Starting from the Chinese counterexample, the search confirms that the peripheral countries, structurally marked by the "natural" combination of backwardness and sub-sovereignty, do not find possibilities for development within the limits of the reproductive structure of world capitalism.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectDialética da acumulaçãopt_BR
dc.subjectOrganização imperialista do sistema mundialpt_BR
dc.subjectRigidez da hierarquia capitalistapt_BR
dc.subjectAscensão da China na hierarquia capitalistapt_BR
dc.subjectRestrição estrutural ao exercício da soberaniapt_BR
dc.subject.otherDialectic of accumulationpt_BR
dc.subject.otherImperialist organization of the world systempt_BR
dc.subject.otherIgidity of the capitalist hierarchypt_BR
dc.subject.otherChina's rise in the capitalist hierarchypt_BR
dc.titleA “lei de ferro” da hierarquia capitalista: a organização imperialista do sistema mundial ao longo dos ciclos de acumulação e o contraexemplo chinêspt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.publisher.programNúcleo de Pós-Graduação em Administração (NPGA)pt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADASpt_BR
dc.contributor.advisor1Ribeiro, Maria Teresa Franco-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9870835216725171pt_BR
dc.contributor.referee1Ribeiro, Maria Teresa Franco-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9870835216725171pt_BR
dc.contributor.referee2Almeida, Antônio Jorge Fonseca Sanches de-
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0009-0003-1539-5957pt_BR
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/5371516618022155pt_BR
dc.contributor.referee3Souza, Antonio Renildo Santana-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/2615163641290480pt_BR
dc.contributor.referee4Pinto, Eduardo Costa-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/0746172543937411pt_BR
dc.contributor.referee5Amaral, Marisa Silva-
dc.contributor.referee5IDhttps://orcid.org/0000-0002-9548-3038pt_BR
dc.contributor.referee5Latteshttp://lattes.cnpq.br/5689033870482368pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7721824897453610pt_BR
dc.description.resumoEsta é uma pesquisa teórica que, fundada no materialismo histórico, tem como objetivo apresentar os mecanismos da “lei de ferro da hierarquia capitalista” em uma perspectiva de longa duração para, então, localizar os limites do desenvolvimento dos países periféricos. Partindo da teoria do valor de Marx, busca-se evidenciar que o sistema capitalista mundial é organizado pelas grandes potências imperialistas para garantir a captura de valor gerado nos países periféricos ao longo dos ciclos de acumulação. O resultado disso é que os países periféricos não encontram meios para superar o subdesenvolvimento. Em outras palavras, a rigidez da hierarquia sistêmica é prova da capacidade imperialista de organização do vetor geração-apropriação de valor global. Nesse sentido, a ascensão chinesa aparece como “laboratório histórico” que, pela diferença, ilumina mecanismo fundamental da reprodução do atraso e da dependência: a subsoberania estrutural dos países periféricos. Para alcançar seu objetivo principal, o trabalho é composto por dois grandes objetivos que se articulam sequencialmente: primeiro, a dialética da acumulação é apresentada como um movimento que se impõe à organização imperialista e, na sequência, apresenta-se a reação das grandes potências às condições concretas desse movimento, ou seja, discute-se o imperialismo como condução-organização do sistema mundial pelas grandes potências em resposta à materialidade da processualidade contraditória da acumulação apresentada inicialmente. Para percorrer o caminho teórico-metodológico, foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos: evidenciar o caráter territorializado da geração de valor e a flexibilidade geográfica da apropriação; mostrar que os Estados atuam para realizar ajustes necessários à superação das crises de superacumulação de acordo com suas posições nos processos globais de acumulação; demonstrar que a restrição à capacidade dos países atrasados de exercer sua soberania é consequência “natural” do movimento do capital e alicerce fundamental da organização imperialista; apresentar o imperialismo como “condução em resposta”: condução-organização do sistema mundial em resposta à concretude da dinâmica contraditória da acumulação; apresentar a dependência como a materialização da organização imperialista; demonstrar que as reformas chinesas são iniciadas em um momento conveniente para o capital (crise de superacumulação) e que o país evita a instalação de alguma variante de capitalismo dependente porque mantém em sua formação social elemento estranho ao metabolismo reprodutivo do capitalismo mundial, a saber: ampla capacidade de exercício da soberania por um país com forças produtivas relativamente atrasadas. Assim, a partir do contraexemplo chinês, buscar-se confirmar que os países periféricos, marcados estruturalmente pela combinação “natural” de atraso e subsoberania, não encontram possibilidades para o desenvolvimento nos limites da estrutura reprodutiva do capitalismo mundial.pt_BR
dc.publisher.departmentEscola de Administraçãopt_BR
dc.type.degreeDoutoradopt_BR
Aparece nas coleções:Tese (NPGA)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
João Augsuto Pessoa Lepikson - ok.pdf1,77 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.