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metadata.dc.type: Trabalho de Conclusão de Curso
Título : Re-conheço o que conheço: escrevivências desmedicalizantes de um percurso formativo atravessado por raça, gênero, classe e território
metadata.dc.creator: Pereira, Ana Paula Clemente
metadata.dc.contributor.advisor1: Freitas, Márcia de Fátima Rabello Lovisi de
metadata.dc.contributor.referee1: Ribeiro, Maria Izabel Souza
metadata.dc.contributor.referee2: Viégas, Lygia de Sousa
metadata.dc.description.resumo: Este trabalho teve como objetivo revisitar, com lentes desmedicalizantes, cenas do meu percurso formativo que envolvem produção de sofrimento e adoecimento psíquico, da educação básica à universidade. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, que, por meio de escrevivências, pretendeu analisar situações medicalizantes em uma trajetória de escolarização atravessada por raça, gênero, classe e território. Nas cenas selecionadas para essa pesquisa, buscamos abordar três espaços-tempos distintos: a educação básica, vivenciada tanto em escolas públicas quanto em escolas privadas, a formação em Pedagogia e a atuação em estágio docente realizado durante a graduação. Ao contar essas histórias, buscamos, como cuidados éticos, preservar a identidade das instituições e pessoas participantes envolvidas nas cenas, por entender que não se tratam de questões individuais, mas sim de histórias que se repetem por serem estruturantes do sistema social e educacional que vivemos. Na análise das cenas da educação básica, tanto na perspectiva de estudante quanto de estagiária docente, nos deparamos com adoecimento e culpabilização das professoras, das pessoas estudantes mais vulnerabilizadas, assim como de suas famílias, vistas e tratadas como desestruturadas pelo racismo, pelas sobrecargas e precarizações das condições de vida e de trabalho (González, 1982; Cavalleiro, 1998; Carneiro, 2005; Almeida, 2019; Schwarcz, 2019; Penteado; Souza Neto, 2019). Na cena destacada da formação docente na universidade, nos concentramos em alguns dos processos de individualização e de produção de sofrimentos discentes e de fracasso acadêmico na universidade, fortalecidos por agressões racistas e xenofóbicas por parte um professor universitário, durante um semestre letivo em plena pandemia de COVID 19, assim como em estratégias coletivas de enfrentamento e produção de vida (Leão; Ianni; Goto, 2019a; Goldstein, Mosqueira; Demouliere, 2022). Desejamos, com esse trabalho, contribuir com as discussões sobre sofrimento e adoecimento psíquico, medicalização e desmedicalização da educação, a fim de somar na construção de estratégias que rompam com a produção de morte em territórios que podem ser produtores de vida coletiva.
Palabras clave : Medicalização da educação
Sofrimento psíquico
Escrevivência
metadata.dc.subject.cnpq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
metadata.dc.language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Editorial : UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
metadata.dc.publisher.initials: UFBA
metadata.dc.publisher.department: Faculdade de Educação
URI : https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38952
Fecha de publicación : 12-dic-2023
Aparece en las colecciones: Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Pedagogia (FACED)

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