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dc.creatorCardoso, Rafael Couto-
dc.date.accessioned2023-11-28T16:32:28Z-
dc.date.available2023-11-28T16:32:28Z-
dc.date.issued2023-11-10-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/38556-
dc.description.abstractThis thesis, grounded in the Complex Dynamic Systems Theory (CDST), aims to investigate First Language (L1) attrition, referring to changes in L1 resulting from the development of an Second Language (L2). More specifically, this work examines the production of the high back vowel /u/ and the mid-low vowel /ɔ/ in Brazilian Portuguese (BP-L1) by Brazilians residing in London, England. We operate under the assumption from CDST that bilinguals possess a single phonetic-phonological system and that the interaction and inclusion of new sounds or new acoustic cues will lead to alterations in the entire bilingual phonological system, including L1. Thus, it was expected that the high vowel /u/ in PB-L1 would undergo changes in contact with the English language, which includes two high back vowels in its phonetic-phonological inventory, the long vowel /uː/ and the short /ʊ/, i.e., a language that employs vowel duration (long vs. short) as a phonetic-phonological cue, as well as intensity, posteriority and height. Data (N=36) from Brazilian immigrants, English monolinguals, and BP monolinguals, extracted from Kupske's corpus (2016), were acoustically analyzed. Non-normalized and normalized F1 and F2 values, as well as absolute and relative duration values, were computed. Concerning the vowel development in English, the analysis reveals significant differences in both F1 (p<0.01) and F2 (p<0.001) between immigrants and English natives in the production of /uː/. The study also demonstrates significant differences in the duration of /uː/ (<0.001) between immigrants (167ms, SD=54) and English monolinguals (134 ms, SD=25). The same holds for the short vowel /ʊ/ (p<0.05), indicating that Brazilians do not produce English high vowels with values expected for monolinguals. In terms of differences related to the production of /uː/ and /ʊ/ by Brazilians, this study suggests that these vowels are produced differently in terms of F2 (p<0.01) and duration (p<0.001). This leads us to conclude that, although Brazilians exhibit different values from monolinguals for /uː/ and /ʊ/, they have already acquired the "duration" acoustic cue since they can differentiate between the long and short vowels in their production. Regarding PB-L1 sounds, the study reveals that the F1 and F2 values of /u/ in PB-L1 for immigrants are higher and exhibit greater variability when compared to values found for monolinguals. The analysis indicates significant differences in both F1 (p<0.001) and F2 (p<0.001) in the production of /u/ between Brazilian immigrants and BP monolinguals, indicating language attrition for this front vowel in PB-L1. Additionally, the analysis demonstrates statistical differences in the duration of the vowel /u/ between monolinguals and immigrants (p<0.01), with immigrants showing higher duration values (141ms, SD=26) compared to monolinguals (102ms, SD=18). For the mid-low vowel /ɔ/ in PB-L1, immigrants and monolinguals do not exhibit statistical differences in F2 values (p>0.05), but they do differ in F1 (p<0.05) and vowel duration, with immigrants having slightly longer durations (144ms, SD=31) compared to monolinguals (138ms, SD=30). Similar to /u/, immigrants do not produce the mid-low vowel like BP monolinguals. In this sense, attrition of PB-L1 was evident for all analyzed vowels, as expected, given that, according to CDST, environmental changes are among the multiple elements that can lead to changes in the phonological systems of L2.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahiapt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/*
dc.subjectLinguísticapt_BR
dc.subjectTeoria dos Sistemas Dinâmicos Complexospt_BR
dc.subjectBilinguismopt_BR
dc.subjectFonética Acústicapt_BR
dc.subjectInglês como segunda línguapt_BR
dc.subject.otherLanguage Attritionpt_BR
dc.subject.otherComplex Dynamic Systems Theorypt_BR
dc.subject.otherBilingualismpt_BR
dc.subject.otherAcoustic Phoneticspt_BR
dc.titleAtrito linguístico na produção vocálica de imigrantes brasileiros bilíngues (português-inglês) residentes em Londres.pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Língua e Cultura (PPGLINC) pt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA::PSICOLINGUISTICApt_BR
dc.contributor.advisor1Kupske, Felipe Flores-
dc.contributor.referee1Perozzo, Reiner Vinicius-
dc.contributor.referee2Bandeira, Manuele-
dc.contributor.referee3Kupske, Felipe Flores-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7257951963407342pt_BR
dc.description.resumoEsta dissertação, ancorada na Teoria dos Sistemas Dinâmicos Complexos (TSDC), busca investigar o Atrito de Primeira Língua (L1), que faz referência às alterações de L1 resultantes do desenvolvimento de uma Segunda Língua (L2). Mais especificamente, este trabalho analisa a produção das vogais alta posterior /u/ e média baixa /ɔ/ do PB-L1 por brasileiros que residem em Londres, Inglaterra. Partimos do pressuposto da TSDC que bilíngues possuem um único sistema fonético-fonológico e que a interação e inclusão de novos sons ou novas pistas acústicas farão com que todo o sistema sonoro bilíngue, inclusive de L1, se altere. Dessa forma, era esperado que a vogal alta /u/ do PB-L1 se alterasse em contato com a língua inglesa, língua que possui duas vogais altas posteriores em seu inventário fonético-fonológico, a vogal longa /uː/ e a breve /ʊ/, isto é, língua que adota duração vocálica (longo x breve) como pista fonético-fonológica, conjuntamente a intensidade, posteiroridade e altura. Dados (N=36) de imigrantes brasileiros, monolíngues do inglês e monolíngues do PB, do corpus de Kupske (2016), foram analisados acusticamente. Valores de primeiro formante (F1) e segundo formante (F2) não normalizados e normalizados e valores de duração absolutos e relativos foram calculados. Em relação ao desenvolvimento vocálico do inglês, a análise revela que existem diferenças significativas para valores de F1 (p<0,01) e de F2 (p< 0,001) entre imigrantes e nativos do inglês na produção de /uː/ do inglês. O estudo também revela que existem diferenças significativas de duração de /uː/ (<0,001) entre imigrantes (167ms, DP=54) e monolíngues do inglês (134ms, DP=25). O mesmo acontece para a vogal breve /ʊ/ (p<0,05), isto é, os brasileiros participantes deste estudo não produzem as vogais altas do inglês com valores esperados para monolíngues. Ao verificar se brasileiros diferem entre sua produção de /uː/ e /ʊ/ do inglês, o estudo aponta que essas vogais são produzidas de forma diferente quanto à F2 (p< 0,01) e duração (p< 0,001). Isso nos leva a concluir que, embora brasileiros apresentem valores diferentes dos monolíngues para /uː/ e /ʊ/, eles já demonstram ter adquirido a pista acústica "duração", visto que são capazes de diferenciar a vogal longa da breve em sua produção. Em relação aos sons do PB-L1, o estudo revela que os valores de F1 e F2 de /u/ do PB-L1 para imigrantes são mais elevados e apresentam maior variabilidade quando comparados aos valores revelados para os monolíngues. A análise aponta que existem diferenças significativas para F1 (p<0,001) e para F2 (p <0,001) na produção de /u/ entre imigrantes brasileiros e monolíngues do PB, indicando atrito linguístico para essa vogal de ponta do PB-L1. Além disso, a testagem revela haver diferenças estatísticas entre a duração da vogal /u/ entre monolíngues e imigrantes (p< 0,01), sendo que imigrantes apresentam valores mais altos de duração 141ms (DP=26), contra 102ms (DP=18) dos monolíngues. Para a vogal /ɔ/ do PB-L1, imigrantes e monolíngues não apresentam diferenças estatísticas para os valores de F2 (p>0,05), mas apresentam diferenças para F1 (p<0,05) e duração vocálica, sendo que imigrantes apresentam valores levemente mais altos de duração 144ms (DP=31), contra 138ms (DP=30ms) dos monolíngues. Assim como para /u/, imigrantes não produzem a vogal média-baixa como monolíngues do PB. Nesse sentido, foi evidenciado atrito de PB-L1 para todas as vogais analisadas, fenômeno esperado, visto que, para a TSDC, mudanças ambientais podem ser um dos múltiplos fatores envolvidos nas mudanças dos sistemas sonoros de L2.pt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.type.degreeMestrado Acadêmicopt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGLINC)

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