Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37201
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorSouza, Jorge Emanuel Luz de-
dc.date.accessioned2023-06-13T14:56:42Z-
dc.date.available2023-06-13T14:56:42Z-
dc.date.issued2022-05-27-
dc.identifier.citationSOUZA, Jorge Emanuel Luz de. “É prohibida a venda e uso do pito do pango": o proibicionismo da cannabis no Rio de Janeiro do século XIX. Tese (Doutorado em História) – Programa de Pós-Graduação em História. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2022, 218.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/37201-
dc.description.abstractThe work travels through different spaces connected by the Atlantic where a culture of Cannabis was developed to understand the reasons that led to its prohibition by the City Council of Rio de Janeiro in 1830, the starting point of a growing social condemnation of the plant and its uses in Brazil. A city undergoing rapid urban and demographic expansion, Rio de Janeiro had a large black population, the majority of which were Bantu Africans from the central-western and eastern regions. Many peoples of these two regions of the African continent, as well as Europeans, have been related for centuries, and in multiple ways, with the plants Cannabis indica and Cannabis sativa. There was a daily consumption of Cannabis as a psychoactive drug among the enslaved of the largest African nations of the Court, known as pito do pango or just pango. The central thesis of this research is that the municipal prohibition of 1830 targeted this use, specifically, due to the fear of its psychoactive effects on Africans, in a context of increased control over black populations in the city. Furthermore, it is shown that this process was deeply connected to the prohibitionist ideology that was being built through the contact between Europeans and African and Asian cannabis cultures from the 16th century onwards.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahiapt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectCannabis culturept_BR
dc.subjectUso psicoativopt_BR
dc.subjectÁfrica Centralpt_BR
dc.subjectRaçapt_BR
dc.subjectProibicionismopt_BR
dc.subject.otherCannabis culturept_BR
dc.subject.otherPsychoactive usept_BR
dc.subject.otherCentral Africapt_BR
dc.subject.otherRacept_BR
dc.subject.otherProhibitionpt_BR
dc.title“É prohibida a venda e uso do pito do pango”: o proibicionismo da cannabis no Rio de Janeiro do século XIXpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em História (PPGH) pt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIApt_BR
dc.contributor.advisor1Sampaio, Gabriela dos Reis-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6050013705102457pt_BR
dc.contributor.referee1Sampaio, Gabriela dos Reis-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6050013705102457pt_BR
dc.contributor.referee2Agostini, Camilla-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6716606894732728pt_BR
dc.contributor.referee3Reginaldo, Lucilene-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/4334767806156257pt_BR
dc.contributor.referee4Farias, Juliana Barreto-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/0229456620439875pt_BR
dc.contributor.referee5Almeida, Marcos Abreu Leitão de-
dc.contributor.referee5IDhttps://orcid.org/0009-0006-3386-7841pt_BR
dc.contributor.referee5Latteshttp://lattes.cnpq.br/3748765135632109pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0336025367013328pt_BR
dc.description.resumoO trabalho percorre diferentes espaços conectados pelo Atlântico onde se desenvolveu uma cultura da Cannabis para compreender os motivos que levaram à sua proibição pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro em 1830, ponto de partida de uma crescente condenação social da planta e seus usos no Brasil. Cidade em acelerada expansão urbana e demográfica, o Rio de Janeiro possuía grande população negra, cuja maioria cativa era africana banto proveniente das regiões centro-ocidental e oriental. Muitos povos dessas duas regiões do continente africano, bem como os europeus, se relacionavam há séculos, e de múltiplas formas, com as plantas Cannabis indica e Cannabis sativa. Havia um consumo cotidiano da Cannabis como droga psicoativa entre os escravizados das maiores nações africanas da Corte, conhecida como pito do pango ou apenas pango. A tese central desta pesquisa é a de que a proibição municipal de 1830 teve como alvo esse uso, especificamente, devido ao receio dos seus efeitos psicoativos sobre os africanos, em um contexto de recrudescimento do controle sobre as populações negras na cidade. Além disso, demonstra-se que esse processo estava profundamente conectado ao ideário proibicionista que vinha sendo construído através do contato entre os europeus e as culturas da Cannabis de africanos e asiáticos a partir do século XVI.pt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)pt_BR
dc.type.degreeDoutoradopt_BR
Aparece nas coleções:Outros (PPGH)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Tese - Jorge Luz.pdfTese - Jorge Luz4,83 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons