Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35878
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorFigueiredo, Fábio Baqueiro-
dc.date.accessioned2022-08-15T14:07:26Z-
dc.date.available2022-08-15T14:07:26Z-
dc.date.issued2021-08-
dc.identifier.citationFIGUEIREDO, Fábio Baqueiro. Doenças e desvios na independência angolana: higienismo, liamba, kaporroto e kazukuta. In: SANSONE, Livio et al. (Orgs.). Pandemias e utopias: agendas políticas e possibilidades emergentes. Salvador: Cogito, 2021, p. 97-128.pt_BR
dc.identifier.isbn978-65-87932-51-4pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/35878-
dc.description.abstractThis paper seeks to sketch a set of discourses that emerged in post-independent Angola which associated disease, crime and deviance in a diffuse hygienist framework within the modernizing national project undertaken by the Popular Movement for the Liberation of Angola (MPLA) and the organizations associated with it, especially the Organization of Angolan Women (OMA). In order to do this, this work reflects on a spectrum of negative moral values ​​about a set of non-productive uses of the body, such as the habitual use of marijuana (liamba) and alcohol (especially the artisanal brandy known as kaporroto), but also the attendance of bars and concerts, the taste for certain associated musical styles and adherence to certain ways of dressing and hairdressing, linked Black Atlantic culture boom, in addition to more fluid patterns of affective and sexual relationships. These moral reprimands were incorporated in the trope of kazukuta, the archetypal representation of the petty-bourgeois degradation characteristic of advanced industrial capitalism in the West. These negative moral valuations, which in some cases reached criminalization, emerged in parallel with symbolic and practical repression of certain aspects of “tradition” as a representation of “obscurantism” and “superstition”, in those spheres in which they disputed protagonism and legitimacy with the new, struggling state, namely redistributive private justice and local healing practices.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahiapt_BR
dc.subjectAngolapt_BR
dc.subjectNacionalismopt_BR
dc.subjectHigienismopt_BR
dc.subject.otherAngolapt_BR
dc.subject.otherNationalismpt_BR
dc.subject.otherHynienismpt_BR
dc.titleDoenças e desvios na independência angolana: higienismo, liamba, kaporroto e kazukutapt_BR
dc.typeCapítulo de Livropt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA::HISTORIA MODERNA E CONTEMPORANEApt_BR
dc.citation.spage97pt_BR
dc.citation.epage128pt_BR
dc.description.resumoEsta comunicação tem como objetivo apresentar, de modo panorâmico,um conjunto de discursos emergentes no pós-independência angolano, que associavam doença, crime e desvio em um arcabouço higienista difuso que caracterizou o projeto nacional modernizador encampado pelo Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA)e pelas organizações a ele associadas,especialmente a Organização da Mulher Angolana (OMA). Para isso, esse trabalho reflete sobre um espectro de valorações morais negativas sobre um conjunto de usos não produtivos do corpo, como o uso habitual de maconha (liamba) e álcool (especialmente a aguardente artesanal conhecida como kaporroto), mas também a frequência a bares e shows, o gosto por certos estilos musicais associados e a adesão a certas formas de se vestir e usar o cabelo relacionadas à explosão da cultura negra atlântica, além de padrões mais fluidos de relacionamentos afetivo-sexuais, incorporados no tropo da kazukuta, que era a representação arquetípica da degradação pequeno-burguesa típica do capitalismo industrial avançado no ocidente. Essas valorações morais negativas, que em alguns casos chegaram à criminalização, emergiram em paralelo a uma repressão simbólica e prática sobre determinados aspectos da “tradição” enquanto representação do “obscurantismo” e da “superstição”, naquelas esferas em que disputavam protagonismo e legitimidade com o novo Estado que se buscava afirmar, nomeadamente a justiça privada redistributiva e as práticas locais de cura.pt_BR
Aparece nas coleções:Artigo Publicado em Periódico (PÓS-AFRO)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
FIGUEIREDOFbioBaqueiro-Doenasedesviosnaindependnciaangolana-higienismoliambakaporrotoekazukuta.pdfTexto do capítulo191,01 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.