Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/34840
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorCunha, Eliseu de Oliveira-
dc.date.accessioned2022-02-22T18:37:17Z-
dc.date.available2022-02-17-
dc.date.available2022-02-22T18:37:17Z-
dc.date.issued2022-02-10-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/34840-
dc.description.abstractThis research aimed to describe and analyze the semiotic dynamics through which egresses from the socio-educative system regulated the desistance from crime in their life trajectories. A qualitative, idiographic and developmental multiple case study, based on semiotic-cultural psychology, was carried out with four young people who, after having walked a journey of criminal persistence, decided to end their criminal careers. Data production included a document analysis, filling out a sociodemographic data sheet, drawing up an individual timeline and conducting three interviews: one narrative, one episodic and one semi-structured. The verbal and documentary data obtained were transcribed, read, synthesized, organized and analyzed in the light of the Trajectory Equifinality Model – TEM. The discussion of the results in the light of the literature led to the finding that, for the discontinuity of the criminal course of the participants, several factors cooperated, such as: the experience of deprivation of liberty and socio-educative care, guidance and monitoring by professionals of the socio-educative system, educational and professional training, labor insertion, obtaining a legal source of income, moving away from criminogenic contexts through changes of address, breaking off contact with offender colleagues, religiosity and spirituality, conjugality, paternity, disillusionment with crime due to the misfortunes it bequeathed and the risks inherent to it, participation in social projects involving art, culture, music, literature, sport and leisure, family support etc. The interpretation of the data in the light of the theoretical framework, in turn, led to the conclusion that to the criminal desistance of boys underlay a series of semiotic mechanisms, such as: the breaking of criminogenic transitive cycles, under the impulse of anti-crime semiotic catalysts synthesized by the participants; the rise of anti-crime signs, values and social suggestions to higher levels in the semiotic regulatory hierarchy, thus overtaking the criminogenic semiotic mediators; the acquisition, by the anti-crime semiotic components, originally microgenetic, after successive mesogenetic reactivations, of ontogenetic generality and stability, then going on to guide, mediate and regulate the behavior of boys in a stable and lasting way; the activation of promoting signs, through which the participants, by imaginatively predicting, on the one hand, a horror scenario if they continued offending, and, on the other, a friendlier scenario if they left the crime, assigned meanings beforehand to these two potential scenarios, starting, then, to strive in the sense of distancing themselves from the first one and advancing towards the second one; the predominance given by the boys, in the synthesized personal orientations they carried out, to the promoting semiotic forces, to the detriment of the inhibiting ones, of desistance from crime; the mobilization of symbolic resources to facilitate the transition to non-criminal developmental paths, after the rupture of criminogenic regularities; the reconfiguration of the boys’ semiotic framework of values, so that the anti-crime moral values started to direct their affectivity, their cognition and their behavior, leading them to see, feel and perceive criminality in a negative way.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPsicologia do desenvolvimentopt_BR
dc.subjectCarreiras específicas – Criminosospt_BR
dc.subjectDelinquência juvenil – Aspectos psicológicospt_BR
dc.subjectPsicologia criminalpt_BR
dc.subjectSemióticapt_BR
dc.titleA desistência do crime entre egressos do sistema socioeducativo: uma leitura semiótico-culturalpt_BR
dc.title.alternativeThe criminal desistance among ex-inmates from the socio-educative system: a semiotic-cultural readingpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPSI) pt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO::DESENVOLVIMENTO SOCIAL E DA PERSONALIDADEpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::TRATAMENTO E PREVENCAO PSICOLOGICA::DESVIOS DA CONDUTApt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA SOCIAL::PAPEIS E ESTRUTURAS SOCIAIS INDIVIDUOpt_BR
dc.contributor.advisor1Dazzani, Maria Virgínia Machado-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3585360338429711pt_BR
dc.contributor.referee1Dazzani, Maria Virgínia Machado-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3585360338429711pt_BR
dc.contributor.referee2Branco, Angela Maria Cristina Uchoa de Abreu-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6769897942364417pt_BR
dc.contributor.referee3Mattos, Elsa de-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/0607227816241091pt_BR
dc.contributor.referee4Ristum, Marilena-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/4861670088127572pt_BR
dc.contributor.referee5Pontes, Vívian Volkmer-
dc.contributor.referee5Latteshttp://lattes.cnpq.br/3709508890391116pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5405115448154171pt_BR
dc.description.resumoA presente pesquisa almejou descrever e analisar as dinâmicas semióticas por meio das quais egressos do sistema socioeducativo regularam a desistência do crime em suas trajetórias de vida. Realizou-se um estudo de casos múltiplos qualitativo, idiográfico e desenvolvimental, embasado na psicologia semiótico-cultural, com quatro jovens que, após terem trilhado uma jornada de persistência criminal, decidiram encerrar suas carreiras criminosas. A produção de dados compreendeu uma análise documental, o preenchimento de uma ficha de dados sociodemográficos, a elaboração de uma linha do tempo individual e a realização de três entrevistas: uma narrativa, uma episódica e uma semiestruturada. Os dados verbais e documentais obtidos foram transcritos, lidos, sintetizados, organizados e analisados à luz do Modelo de Equifinalidade de Trajetórias [Trajectory Equifinality Model – TEM]. A discussão dos resultados à luz da literatura levou à constatação de que, para a descontinuidade do percurso delitivo dos participantes, cooperaram diversos fatores, tais como: a vivência da privação de liberdade e do atendimento socioeducativo, a orientação e o acompanhamento de profissionais do sistema socioeducativo, a formação escolar e profissionalizante, a inserção laboral, a obtenção de uma fonte de renda lícita, o afastamento de contextos criminógenos por meio de mudanças de endereço, o rompimento do contato com colegas infratores, a religiosidade e a espiritualidade, a conjugalidade, a paternidade, a desilusão com o crime em face dos infortúnios por ele legados e dos riscos a ele inerentes, a participação em projetos sociais envolvendo arte, cultura, música, literatura, esporte e lazer, o apoio da família etc. A interpretação dos dados à luz do referencial teórico, por sua vez, conduziu à conclusão de que, à desistência criminal dos rapazes, subjazeram uma série de mecanismos semióticos, tais como: a quebra de ciclos transitivos criminógenos, sob o impulso de catalisadores semióticos anticrime sintetizados pelos participantes; a ascensão de signos, valores e sugestões sociais anticrime a patamares mais elevados na hierarquia semiótica reguladora, sobrepujando, assim, os mediadores semióticos criminógenos; a aquisição, pelos componentes semióticos anticrime, originalmente microgenéticos, após sucessivas reativações mesogenéticas, de generalidade e estabilidade ontogenéticas, passando, então, a guiar, a mediar e a regular a conduta dos rapazes de forma estável e duradora; a ativação de signos promotores, por meio dos quais os participantes, ao perspectivarem imaginativamente, por um lado, um cenário de horror caso continuassem delinquindo, e, por outro, um cenário mais amistoso caso deixassem o crime, atribuíram antecipadamente significações a esses dois cenários potenciais, passando, então, a diligenciarem no sentido de se distanciarem do primeiro e de avançarem em direção ao segundo; o predomínio conferido pelos rapazes, nas orientações pessoais sintetizadas que teceram, às forças semióticas promotoras, em detrimento das inibidoras, da desistência do crime; a mobilização de recursos simbólicos para facilitar a transição para trilhas desenvolvimentais não delituosas, após a ruptura de regularidades criminógenas; a reconfiguração do arcabouço semiótico de valores dos rapazes, de modo que os valores morais anticrime passaram a direcionar sua afetividade, sua cognição e seu comportamento, levando-os a enxergarem, sentirem e perceberem a criminalidade de uma forma negativa.pt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Psicologiapt_BR
Aparece nas coleções:Tese (PPGPSI)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
tese_doutorado_eliseu_cunha_ppgpsi_ufba.pdf3,46 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.