Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/31377
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSilva Filho, Waldomiro José da-
dc.contributor.authorBarreto, Rodrigo Gottschalk Sukerman-
dc.creatorBarreto, Rodrigo Gottschalk Sukerman-
dc.date.accessioned2020-02-03T13:51:56Z-
dc.date.available2020-02-03T13:51:56Z-
dc.date.issued2020-02-03-
dc.date.submitted2019-11-25-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31377-
dc.description.abstractO objetivo desta dissertação é analisar o silenciamento como um problema epistemológico. Do modo como está sendo entendido neste trabalho, o silenciamento refere-se a um fenômeno comunicativo em que um emissor mantém suas palavras para si em vez de enunciá-las ao seu interlocutor. Enquanto problema linguístico, o silêncio prejudicial não é aquele derivado de uma estratégia ou deliberação em que pretenso emissor cede a vez para que o seu interlocutor se pronuncie, pelo contrário, refere-se a um silêncio imposto em que os emissores são compelidos a não se manifestar. No que tange este problema enquanto questão epistemológica, os tipos de ato comunicativo em questão são aqueles que visam a transmitir conhecimento para outras pessoas. A partir da obra inaugural de Miranda Fricker, Epistemic Injustice: Power and Ethics of knowing (2007), foi aberto na filosofia analítica um frutífero campo de investigação acerca de como as relações sociais podem interferir negativamente nas práticas de produção, manutenção e disseminação do conhecimento. Esta obra está situada no campo da epistemologia social e, portanto, concebe os agentes individuais e coletivos dentro dos contextos e dinâmicas do mundo real, considerando as estruturas sociais as quais eles estão submetidos – nesse sentido, afasta-se do modelo de sujeito de conhecimento da epistemologia clássica que, comumente, abstraia o indivíduo do seu contexto social. Partindo destas considerações, a proposta desta dissertação é entender o papel do testemunho na vida cognitiva de outras pessoas, analisar os mecanismos epistemicamente disfuncionais que induzem determinados indivíduos e grupos a serem silenciados e, por fim, vislumbrar possibilidades de reversão desses processos através de virtudes e práticas que promovam justiça epistêmica, isto é, a abertura e inclusão de agentes marginalizados nas práticas epistêmicas.pt_BR
dc.description.abstractThe purpose of this dissertation is to analyze silencing as an epistemological problem. As understood in this paper, silencing refers to a communicative phenomenon in which a speaker keeps her words to herself instead of speaking them to her interlocutor. As a linguistic problem, harmful silence is not that derived from a strategy or deliberation in which a wouldbe speaker gives in to her interlocutor, on the contrary, it refers to an imposed silence in which speakers are compelled not to speak. Regarding this problem as an epistemological issue, the types of communicative act in question are those that aim to transmit knowledge to other people. From Miranda Fricker's inaugural work, Epistemic Injustice: Power and Ethics of Knowing (2007), a fruitful field of inquiry into how social relations can negatively interfere with practices of production, maintenance and dissemination of knowledge has opened in analytic philosophy. This work is situated in the field of social epistemology and, therefore, conceives of individual and collective agents within real-world contexts and dynamics, considering the social structures to which they are subjected - in this sense, departs from the subject of knowledge model. of classical epistemology that commonly abstracts the individual from their social context. Based on these considerations, the purpose of this dissertation is to understand the role of testimony in the cognitive life of other people, to analyze the epistemically dysfunctional mechanisms that induce certain individuals and groups to be silenced and, finally, to glimpse possibilities of reversal of these processes through virtues and practices that promote epistemic justice, that is, the openness and inclusion of marginalized agents in epistemic practices.pt_BR
dc.description.sponsorshipCNPqpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEpistemologia Socialpt_BR
dc.subjectInjustiça Epistêmicapt_BR
dc.subjectTeoria dos Atos de Falapt_BR
dc.subjectSilenciamentopt_BR
dc.subjectDemocracia Epistêmicapt_BR
dc.titleO silenciamento como problema epistemológicopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coSantos, Felipe Rocha Lima-
dc.contributor.refereesSantos, Breno Ricardo Guimarães-
dc.contributor.refereesRolla, Giovanni-
dc.publisher.departamentFaculdade de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.subject.cnpqFilosofiapt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGF)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
GOTTSCHALK, Rodrigo (2019) -O Silenciamento como problema epistemológico (DEFINITIVA).pdf1,5 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.