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https://repositorio.ufba.br/handle/ri/30170
Tipo: | Tese |
Título: | Travestígonas: performatividade de gênero, da política e do luto no teatro de As travestidas |
Autor(es): | Sousa, Francisco das Chagas Alexandre Nunes de |
Autor(es): | Sousa, Francisco das Chagas Alexandre Nunes de |
Abstract: | Este trabalho defende a tese de que o coletivo artístico As travestidas, de Fortaleza, produziu intensos, potentes e amplos espaços de aparecimento para as questões trans no Ceará que serão pensados aqui como a performatividade da política gerada através de uma complexa articulação entre luto, riso, fechação, gongação, críticas ao binarismo de gênero, as dissidências sexuais, a precariedade e a arte transformista e drag no teatro. Essas articulações, motivadas pelo desejo de desobedecer às normas, nos permitem defender que As travestidas se constituem em Travestígonas. Para defender essa tese, analiso a história do coletivo, seus impactos e quatro dos seus espetáculos: Uma flor de dama (2002); Engenharia erótica: fábrica de travestis (2010); BR trans (2013) e Quem tem medo de travesti (2015). Também recorro a entrevistas com pessoas que integram o grupo e coloco todo esse material empírico em diálogo com várias obras dos estudos queer, das subjetividades, da psicanálise e das artes. Mais do que encontrar no coletivo a potência para pensar determinadas obras, conceitos e reflexões acadêmicas, ao final, a tese também oferece leituras distintas sobre essa cena artística e política. Defendo que ela não pode ser analisada e reduzida ao luto ou à melancolia, mas que provoca o que chamo de queerificação do luto e da reparação e uma heterotopia fechativo-lutuosa que aponta um queer por vir. This research aims to defend the thesis that the artistic collective As travestidas, from Fortaleza, produced intense, potent and ample spaces of appearance for trans issues in Ceará that will be thought as the performativity of the politics generated through a complex articulation between mourning, laughter, fechação, gongação, criticism of gender binarism, sexual dissidence, precariousness, and transformista and drag art in theater. These articulations, motivated by the desire to disobey the norms, allow us to defend that As travestidas constitute themselves as Travestígonas. To defend this thesis, I analyze the collective's history, its impacts and four of its shows: Uma flor de dama (2002); Engenharia erótica: fábrica de travestis (2010); BR trans (2013) e Quem tem medo de travesti (2015). I am also based on interviews with people who are part of the group and put all this empirical material in dialogue with various literatures of queer studies, subjectivities, psychoanalysis and arts. More than finding in the collective the power to think certain theories, concepts and academic reflections, in the end, the thesis also offers different readings on this artistic and political scene. I contend that it can not be analyzed and reduced to mourning or melancholy, but that it causes what I call a "queerification of mourning and reparation" and a fechativolutuosa heterotopia that points to a queer to come. |
Palavras-chave: | Performatividade da política Performatividade de gênero Teatro documentário Luto Arte drag Travestilidades |
CNPq: | Cultura e sociedade |
País: | brasil |
Sigla da Instituição: | UFBA |
metadata.dc.publisher.program: | Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30170 |
Data do documento: | 31-Jul-2019 |
Aparece nas coleções: | Tese (POSCULTURA) |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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