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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSilveira, Renato-
dc.contributor.authorAraujo, Germana-
dc.creatorAraujo, Germana-
dc.date.accessioned2013-06-14T20:15:17Z-
dc.date.available2013-06-14T20:15:17Z-
dc.date.issued2013-06-14-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11944-
dc.description.abstractA presente pesquisa, intitulada Aparência Cangaceira: um estudo sobre a aparição como aspecto de poder, visa, por intermédio de uma abordagem multidisciplinar, a concatenar fundamentos de campos do conhecimento disciplinar – como a Sociologia, a História, a Filosofia e a Antropologia – com saberes de caráter não-disciplinar – tais como depoimentos, vivências e fotografia – para propiciar o estudo da configuração da imagem pública do indivíduo cangaceiro com a proposição de inserir-se no jogo de poder imanente da cultura do cenário. Para tanto, este estudo foi desenvolvido por meio da leitura bibliográfica; da pesquisa em jornais do acervo dos Institutos Históricos e Geográficos dos Estados de Sergipe, Ceará e Bahia; e da convivência com pessoas que estiveram no Cangaço ou passaram a conviver com o tema por intermédio de estudos e das artes. A partir da observação descritiva e das concepções da Sociologia que favoreceram para um modo flexível do pensar – que tanto entende o indivíduo como sendo fruto de uma complexa rede de relações em um contexto sociocultural, quanto considera os aspectos da individualidade na existência coletiva –, compreendeu-se que o cangaceiro, com o intuito de tornar seu papel convincente perante outros atores do cenário, passou a elaborar com autenticidade – a partir do final dos anos de 1920 – um estilo próprio de vestir-se e comportar-se, provocando autoridade diante de sua aparência exuberante. O estilo do cangaceiro apresenta sinais da influência simbólica de corporações, tais como o Exército e a Igreja, mas, também, deixa evidente o quanto as escolhas sobre o uso de determinados objetos fazem parte da íntima sensação de prazer e da luta pela distinção dentro e fora do grupo. Neste sentido, o cangaceiro cambia de primitivo e selvagem para ser considerado um indivíduo criativo, propositivo e consciente de suas escolhas, diferentemente de como ele é compreendido pela bibliografia regionalista e tradicionalmente cangaceirista. Conclui-se que Lampião tinha noção de que era um jogador que gerava resultados em face da concorrência e que exercia práticas criativas para ter a configuração da aparência cangaceira como parte dos mecanismos de luta, tornando-se um protagonista diferenciado da história do Cangaço.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCangaceirospt_BR
dc.subjectAparênciapt_BR
dc.subjectPoderpt_BR
dc.subjectLampião, 1900-1938pt_BR
dc.titleAparência Cangaceira: um estudo sobre a aparição como aspecto de poderpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (POSCULTURA)

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