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dc.contributor.advisorSantos, José Antonio Saja Ramos Neves dos-
dc.contributor.authorPóvoas, Jorge Freire-
dc.creatorPóvoas, Jorge Freire-
dc.date.accessioned2013-05-29T14:41:23Z-
dc.date.available2013-05-29T14:41:23Z-
dc.date.issued2005-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11481-
dc.description117f.pt_BR
dc.description.abstractPresente na obra filosófica sartriana O Ser é o Nada, o conceito de má-fé, não ocorre em dois momentos distintos da realidade humana, mas em um só. Na má-fé não existe a dualidade do enganador e do enganado que estão presentes na mentira. Não há um interlocutor na má-fé para quem a mentira possa ser direcionada. Logo, a má-fé é uma espécie de negação interna, um mentir para si mesmo. Aqui, o enganador conhece tudo que o enganado busca esconder. É a consciência que direciona sua negação para dentro de si mesma. Desta forma, a má-fé não vem de fora da realidade humana. É a consciência que infecta a si mesma de má-fé. Porém, se toda consciência é consciência de alguma coisa, quem age de má-fé tem consciência desse agir, sabendo exatamente o que busca esconder, já que ser consciente é conhecer, é saber o que se sabe. A consciência na visão sartriana é plenamente consciente de si, não havendo inconsciente ou não-consciência que possa justificar as ações humanas. Nesse sentido a má-fé representa uma eterna fuga. Fuga da angústia provocada pelo peso da responsabilidade. É nesse contexto que a má-fé se instaura, quando o homem tenta fugir do que ele não é, em busca do que ele nunca será. Por se configurar como um ser inacabado o para-si jamais será como um ser em-si pleno, conciso em si mesmo, devendo-se isso ao fato de que a consciência esconde em seu ser um permanente risco de má-fé, uma vez que para Sartre ela se revela como um ser que não-é-o-que-é. Assim, a consciência é um vazio e por ser consciência de alguma coisa ela nunca será o que busca ser, sendo sempre uma representação. Por conseguinte, é através dessa desagregação da consciência que a má-fé se instaura e se habilita a propiciar alívio imediato, em forma de fuga, para o existir humano.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em Filosofia da UFBApt_BR
dc.subjectÉticapt_BR
dc.subjectSartrept_BR
dc.subjectExistencialismopt_BR
dc.subjectOntologiapt_BR
dc.subjectFenomenologiapt_BR
dc.subjectAngústiapt_BR
dc.subjectEthicspt_BR
dc.subjectExistentialismpt_BR
dc.subjectOntologypt_BR
dc.subjectPhenomenologypt_BR
dc.subjectAnguishpt_BR
dc.titleA má-fé na analítica existencial Sartrianapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
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