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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorPeres, Daniel Tourinho-
dc.contributor.authorSilva, Roberto Rivelino Evangelista da-
dc.creatorSilva, Roberto Rivelino Evangelista da-
dc.date.accessioned2013-05-26T10:52:29Z-
dc.date.available2013-05-26T10:52:29Z-
dc.date.issued2006-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11351-
dc.description167f.pt_BR
dc.description.abstractPara Kant, a razão não pode apreender-se a si mesma fora de suas determinações no tempo. Ao afetar a si mesma pela forma do tempo, a razão se divide em duas partes: a parte ativa e incondicionada que circunscreve o domínio da liberdade (o supra-sensível) e a parte passiva que se manifesta como sujeito empírico determinado pelo encadeamento na série do tempo. Ao contrário do que ocorre em Platão, o suprasensível e o sensível estão definitivamente ligados em Kant. Embora o supra-sensível esteja fora do tempo, ele nada é sem o tempo. É preciso então que as duas partes do sujeito se aproximem ao máximo a ponto de o supra-sensível (enquanto liberdade) se fenomenalizar no tempo e remodelar a face do mundo. Tal processo deve ser possível através da história, que inclui a cultura, a política e o direito. Em Kant, a filosofia da história é uma teoria forjada pelo livre exercício da faculdade de julgar que, por meio do juízo teleológico reflexionante, interpreta a série do tempo e a natureza como favoráveis à realização dos fins supremos da razão humana no mundo sensível. Por outro lado, mediante o entusiasmo, o afeto suscitado pelo juízo estético reflexionante do sublime, vemos, na filosofia kantiana da história, uma certa impaciência da razão em pretender realizar, de uma só vez, a liberdade na série do tempo. Ora, o absoluto, que é a liberdade, não pode se realizar de uma só vez no tempo sem que provoque uma dissolução da série do tempo. Denominamos sublime histórico a leitura que o juízo estético reflexionante faz do tempo histórico como sofrendo rupturas pelo exercício da liberdade sobre o sensível. Enquanto passagem do sensível ao supra-sensível, o sublime, ao anunciar a disposição moral no homem, vai revelar a possibilidade do progresso moral da humanidade, deixando, na memória dos homens, a lembrança de que a efetivação da liberdade no mundo é possível. Se a teleologia nos apresenta uma temporalidade histórica que conspira, subordinada à astúcia da natureza, para o desenvolvimento gradual da espécie humana em direção a sua mais alta destinação, a estética tornará possível a interpretação do tempo não mais subordinado à artimanha da natureza, mas capaz de sofrer rupturas através do poder da causalidade pela liberdade. Estética e teleologia, dois pontos de vista sobre o tempo histórico que irão promover passagens entre o sensível e o supra-sensível.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherPrograma de Pós- Graduação em Filosofia da UFBApt_BR
dc.subjectRazãopt_BR
dc.subjectTempopt_BR
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.subjectTimept_BR
dc.subjectReasonpt_BR
dc.subjectHistorypt_BR
dc.titleA relação entre o supra-sensível e o sensível: estética e teleologia na filosofia kantiana da históriapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
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