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https://repositorio.ufba.br/handle/ri/11222
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Santos, Antônio Carlos dos | - |
dc.contributor.author | Silva, Saulo Henrique Souza | - |
dc.creator | Silva, Saulo Henrique Souza | - |
dc.date.accessioned | 2013-05-23T18:54:59Z | - |
dc.date.available | 2013-05-23T18:54:59Z | - |
dc.date.issued | 2008 | - |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11222 | - |
dc.description | 184f. | pt_BR |
dc.description.abstract | Não seria exagero defender que John Locke foi o principal filósofo inglês a elaborar uma teoria sobre a tolerância no séc. XVII. Desde seus primeiros escritos sobre o governo de 1660 e 1662, Two tracts on government, os problemas que envolviam a relação entre o Estado e os assuntos religiosos estavam no centro de suas atenções. No entanto, estes primeiros escritos não defendiam a tolerância, mas um governo centralizador cuja autoridade deveria alcançar todos os assuntos indiferentes da religião. Destas primeiras idéias à posterior defesa da tolerância é preciso considerar, em primeiro lugar, a influência na vida de Locke do importante líder político whig Lord Ashley — Primeiro Conde de Shaftesbury — e a conseqüente redação em 1667 de um manuscrito, An essay on toleration, em defesa da tolerância. Em segundo lugar, a publicação anônima em 1689 da Epistola de tolerantia onde Locke expõe seu pensamento maduro sobre o assunto, e o aprofunda nos anos seguintes através das respostas ao teólogo Jonas Proast na Segunda e na Terceira cartas sobre a tolerância de 1690 e 1692. Entrementes, em que o pensamento de Locke se modificou em relação a seus primeiros escritos? Quais argumentos dão suporte à tolerância? Segundo se constatou nesta pesquisa, a resposta a estas questões deve considerar dois aspectos de máxima importância para a estruturação do pensamento de Locke sobre a tolerância. 1º) A mudança de perspectiva em relação à finalidade e à extensão do poder político, que passa a estar fixado ao cuidado exclusivo da segurança das propriedades individuais — tema amplamente desenvolvido nos Two treatises of government (1689) —, o que permite a tolerância entre o Estado e as igrejas. 2º) Por sua vez, a tolerância deve prolongar-se também entre as próprias igrejas e seitas religiosas, para isso o recurso de Locke passa por uma análise epistemológica da fé religiosa, examinando em que ela se estrutura. Como conclusão, Locke delimita a religião a poucos artigos necessários e denuncia que as disputas religiosas são quase todas sobre assuntos indiferentes e mal entendidos; tema este cuja discussão permeia o IV Livro do Essay concerning human understanding (1689) e boa parte da The reasonableness of christianity (1695). Com efeito, o objetivo desta pesquisa é demonstrar que a teoria da tolerância em Locke, seu limite e extensão, está fundamentada na compreensão limitada das atividades do Estado e na investigação epistemológica sobre os dogmas da religião. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Programa de Pós- Graduação em Filosofia da UFBA | pt_BR |
dc.subject | Locke | pt_BR |
dc.subject | Tolerância religiosa | pt_BR |
dc.subject | Política | pt_BR |
dc.subject | Epistemologia | pt_BR |
dc.subject | Moral | pt_BR |
dc.subject | Religious toleration | pt_BR |
dc.subject | Politics | pt_BR |
dc.subject | Epistemology | pt_BR |
dc.title | A exterioridade do político e a interioridade da fé: os fundamentos da tolerância em John Locke | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.description.localpub | Salvador | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGF) |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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