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dc.contributor.advisorIriart, Jorge Alberto Bernstein-
dc.contributor.authorChaves, José Carlos Oliveira-
dc.creatorChaves, José Carlos Oliveira-
dc.date.accessioned2013-05-04T17:33:16Z-
dc.date.available2013-05-04T17:33:16Z-
dc.date.issued2010-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10368-
dc.descriptionp. 1-185pt_BR
dc.description.abstractA saúde na contemporaneidade vem sendo considerada um valor distintivo a ser conquistado, na qual o discurso sobre “saudável” incorpora significados como juventude, força e beleza. A crescente valorização da aparência física tem levado um número cada vez maior de pessoas a frequentar academias de musculação, bem como a consumir produtos farmacêuticos e nutricionais, em vista do aprimoramento das dimensões corpóreas. Este trabalho tem por objetivo descrever os cuidados com o corpo e analisar as concepções de saúde de homens das classes populares freqüentadores de academia na cidade de Salvador. Foi realizado um estudo etnográfico, com vistas a compreender como a construção do corpo musculoso se associa a masculinidade e a saúde nos praticantes de musculação de academias de bairros populares. Utilizou-se predominantemente a metodologia etnográfica proposta por Loic Wacquant (2002) da “Participação Observante”, no intuito de colher impressões, descrições e cenas que minuciosamente orientam o entendimento das práticas de musculação. Além disso, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com freqüentadores de academias. A musculação se constitui como um esporte em que dar o máximo de si está diretamente ligado ao limite máximo de transformação do próprio corpo. O corpo funciona como um elemento que encarna uma idéia de controle físico e mental, fatores relacionados diretamente como elementos essenciais a saúde. Se por um lado os adeptos ostentam a necessidade de se ter uma vida regrada evitando os excessos da vida mundana, por outro lado utilizam para a manutenção e fabricação do corpo a prática excessiva dos exercícios físicos e o uso elevado de substâncias anabólicas. Esses homens que vêem na disciplina do esporte uma forma de negação de outras masculinidades construídas pelo tráfico de drogas e violência constroem novas hierarquias de masculinidades, na qual a figura do “homem de bem” se instaura como seu elemento estruturante. Observa-se que a idéia de saúde, no contexto estudado, também está diretamente ligada ao que se permeia no imaginário masculino: “saúde, sinônimo de força e externalização do bem-estar físico”, uma vez que esses homens vêem a representação física dos seus corpos como um marcador de saúde, mesmo que na construção do corpo “sarado” eles driblem a lógica do corpo tido como “saudável”. Assim, pode-se concluir que as formas de lidar com o corpo e com a identidade de gênero pode apreender uma riqueza de pormenores que em menor ou maior grau atinge os padrões de saúde e doença.pt_BR
dc.language.isoptpt_BR
dc.publisherPrograma de pós-graduação em saúde coletivapt_BR
dc.subjectCorpopt_BR
dc.subjectMusculaçãopt_BR
dc.subjectMasculinidadept_BR
dc.subjectSaúdept_BR
dc.subjectBodypt_BR
dc.subjectBodybuildingpt_BR
dc.subjectManhoodpt_BR
dc.subjectHealthpt_BR
dc.subjectSaude publicapt_BR
dc.titleCorpo "sarado", corpo "saúdavel"? Construção da masculinidade de homens adeptos da prática da musculação na cidade de Salvador.pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
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