Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/10355
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorDias, Juarez Pereira-
dc.contributor.authorCarmo, Greice Madeleine Ikeda do-
dc.creatorCarmo, Greice Madeleine Ikeda do-
dc.date.accessioned2013-05-04T17:28:47Z-
dc.date.available2013-05-04T17:28:47Z-
dc.date.issued2008-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10355-
dc.descriptionp. 1-38pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: No Brasil, a vigilância epidemiológica das doenças transmitidas por alimentos (VE-DTA) iniciou-se em 1999. O objetivo desse estudo é descrever a epidemiologia dos surtos de DTA no Brasil para desenvolver estratégias para prevenir futuros surtos. Material e métodos: Foi desenvolvido um estudo ecológico dos surtos de DTA ocorridos no Brasil e notificados à Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde (MS), entre 1999 a 2006. Os dados foram analisados utilizando-se o pacote estatístico EpiInfo versão 6.04d e SPSS versão 13.0. Resultados: De 1999 a 2006, a VE-DTA recebeu notificação de 5.370 surtos, com 1.587.920 expostos, 108.793 doentes e 60 óbitos. A mediana de doentes foi sete (intervalo: 1 – 2.723), da incidência entre expostos foi de 71,4% (intervalo: 0,1 – 100,0) e do coeficiente de letalidade de 0% (intervalo: 0 – 75,0). As notificações foram recebidas de 24 UF e a região Sul notificou 50,9% dos surtos. Nos surtos com etiologia conhecida (50,2% - 2695/5370), 83,5% foram causados por bactérias, 14,1% por vírus, 1,4% por produtos químicos e 1% por parasitas. Os agentes etiológicos mais freqüentes foram: Salmonella spp em 42,1% (1134/2695) e Staphylococcus spp em 20,4%. Alimentos contendo ovos crus ou mal cozidos foram o principal veículo de transmissão, sendo a causa de 818 (22,4%) surtos, seguidos por alimentos mistos (17,5%), receitas com carnes vermelhas (11,8%), sobremesas (11,1%), água (8,7%), múltiplos alimentos (7,1%) e leite e derivados (6,9%). Dos 4.126 com local conhecido, a maior parte ocorreu nas residências (45,5%); restaurantes (19,1%) e instituições de ensino (11,0%). Surtos na comunidade apresentaram a maior razão de casos por local (144,2 – 17.753/124), seguidos por instituições com internação (64,3), eventos (45,7) e festas (40,5). Nas residências ocorreram as maiores proporções de óbitos (49,3% - 25/57). Conclusões: No período estudado houve aumento do número de surtos notificados e uma melhoria na qualidade da informação, à medida que as UF implantaram e utilizaram o sistema da VE-DTA. Neste sentido, recomenda-se aperfeiçoar as estratégias de segurança alimentar para que a população consuma produtos saudáveis, isentos de contaminação; implantar a VE-DTA nos demais municípios e aprimora qualidade das investigações dos surtos,para que de forma mais sensível, rápida e contínua, as equipes sejam capazes de identificar, controlar e prevenir a ocorrência de surtos.pt_BR
dc.language.isoptpt_BR
dc.publisherPrograma de pós-graduação em saúde coletivapt_BR
dc.subjectVigilância epidemiologicapt_BR
dc.subjectDoença transmitida por alimentopt_BR
dc.subjectDiarréiapt_BR
dc.subjectSurtopt_BR
dc.subjectOutbreakpt_BR
dc.subjectFoodborne diseasept_BR
dc.subjectSurveillancept_BR
dc.subjectEpidemiologypt_BR
dc.subjectDiarrheapt_BR
dc.subjectSaúde públicapt_BR
dc.titleEpidemiologia dos surtos de doenças transmitidas por alimentos no Brasilpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação de Mestrado Profissional (ISC)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2222.pdf_1548,5 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.